Editorial | Santa Catarina é maior que os partidos

A eleição tem demonstrado, entre muitas situações, que o importante é fazer uma disputa e que as ideias, aquelas que fazem o cidadão sentir segurança em quem votar, está em segundo plano. O poder sempre tem uma característica forte, mas todas elas, são de forma e jeito identificados.

Mas o que esperar de uma eleição onde as pessoas estão querendo uma mudança clara de comportamento e que, como se sabe, nenhum deles apresenta qualquer projeto de sensibilidade política capaz de fazer a diferença na vida das pessoas.

Política é dar esperança a quem não tem e fazer as pessoas terem acesso às belezas de uma cidadania respeitável. Para isso, é necessário dar atenção às coisas básicas como Educação, Segurança, Habitação, Saúde, Infraestrutura de verdade e lazer para todos.

Fora esta lógica, é apenas um projeto fadado ao fracasso que, em tese, dá garantias apenas a quem ganha e não a quem elege. Se isso é não uma verdade, então por que todos passam por um momento tão difícil na vida e os governos viram as costas? Porque não há compromisso com as pessoas simples, seus valores, grandeza e respeitabilidade. Mais do que isso, um desrespeito pleno.

Se a eleição é para dar felicidade ao cidadão, oferecendo a ele formas de conquistas que o Estado garante, então é aí que ele encontra as portas abertas da oportunidade coletiva para viver uma existência grandiosa e eficaz. Fora isso, não é nada. É apenas uma eleição como todas que se passaram e nada foi garantido.

Por isso o povo sabe em quem votar, para ter nem que seja um pouco de esperança para viver. Eleição é a urna com quem escolhe. Isso não é apenas uma democracia, é um caminho a seguir e ele, se tiver isso, vai fazer valer.